quinta-feira, 29 de abril de 2010

Pascom entrevista - Ana Lucia, Coordenadora Paroquial da Catequese




Conversamos com a Coordenadora Paroquial de Catequese, Ana Lucia Trindade Fernandes, 40 anos, casada com Sebastião Fernandes Filho, mãe de Ana Carolina Trindade Fernandes e Felipe Trindade Fernandes, residente da Comunidade Santo Agostinho Cecap, onde desenvolve seu trabalho pastoral.

Seu trabalho à frente da catequese em nossa paróquia é notável. Tanto que, além de coordenadora paroquial, hoje ela é também coordenadora da catequese no Decanato Taubaté II.
Ela falou abertamente sobre diversos assuntos, como Catequese, Igreja e Juventude. Acompanhe abaixo a entrevista:


PASCOM - Como é coordenar a catequese em uma paróquia grande como a nossa?
ANA LUCIA
- Desde que assumi a coordenação sabia que seria um grande desafio, pois mesmo sendo uma paróquia a realidade das comunidades é bem diferente. Mais fui iluminada ao pedir uma equipe ao Pe Antonio Carlos, equipe esta que eu mesma escolhi. Mesmo trabalhando com os coordenadores de comunidades, coordenadores estes que me ajudam muito, a equipe sempre me apoiou em tudo, não gosto de trabalhar sozinha ninguém faz nada sozinha, prefiro disser fizemos a eu fiz.

PASCOM - Quais são os maiores desafios da coordenadora paroquial?
ANA LUCIA
- Um deles é me aproximar das comunidades sem que os catequistas achem que estou me intrometendo ou verificando seus trabalhos, como coordenadora paroquial tenho que pelos menos de vez em quando participar de reuniões, 1ª Eucaristia e até o ano passado da Crisma, mais mesmo assim me sinto bem acolhida nas comunidades que visito. Outro grande desafio é ajudar os coordenadores a fazerem que os catequistas participem de formações e eventos promovidos pela paróquia.

PASCOM - Quais as dificuldades encontradas para que a catequese seja eficaz e de qualidade?
ANA LUCIA - A falta de responsabilidade de alguns catequistas, a falta de interesse também de alguns catequistas com relação à formação pessoal, e a falta da conscientização das famílias dos catequisandos.

PASCOM - A quanto tempo você trabalha com a catequese?
ANA LUCIA
- Dedico-me a catequese desde que tenho 14 anos foi paixão a 1ª vista, hoje tenho 40 anos faça as contas rsrsrsrs!

PASCOM - O que te faz gostar da catequese?
ANA LUCIA
- O simples fato de fazer ecoar a fé na vida dos que nos procuram, de plantar sementes nos corações dos catequizandos. Quem me conhece bem, diz que transmito o amor pela catequese no olhar.

PASCOM - O que você diria para os jovens e adultos que tem o desejo de ser catequista mas que ainda não tiveram a coragem de aceitar este convite?
ANA LUCIA - Catequista é vocação não adianta ter apenas boa vontade, isto é difícil de falar mais é uma realidade. O que falo a quem quer ser catequista é escutar a voz do coração é fazer como Samuel escutar a voz de Deus essa voz nunca nos deixa na mão.

PASCOM - O que é preciso para ser catequista?
ANA LUCIA - Alem da vocação temos que ter alguns adjetivos como: responsabilidade, fé, amor, perseverança, solidariedade, carisma e muitos outros...muitos devem estar se perguntando, “temos que ser perfeitos”, nem tanto mais não estamos caminhando para a perfeição. Ser catequista é ser exemplo vivo na sociedade, exemplo de pura felicidade, caráter, dignidade temos que ser autênticos onde quer que formos.

PASCOM - O que te deixa triste na catequese?
ANA LUCIA
- É conversar com algumas catequistas e sentir que elas estão mais perdidas dos que os catequizandos sem interesse algum pela catequese. Algumas catequistas abandonarem a catequese sem mais sem menos, deixando para quem quiser.

PASCOM - Quantos catequistas existem em nossa paróquia?
ANA LUCIA
- Atualmente somos em 97 catequistas.
PASCOM - Qual a sua opinião sobre a juventude nos dias atuais?
ANA LUCIA
- Tenho dois jovens dentro de casa e dou graças a Deus pela presença de Deus na vida de meus filhos. Fico muito mais preocupada com as famílias de hoje, é muito difícil ver uma família estruturada com filhos tortos, a juventude se vê perdida diante de tanta informação e modernidade que muitos não podem ter, com tanta falta de dialogo, compreensão e fico mais triste ainda quando vejo pais que não dão apoio aos filhos que participam da Igreja, mais não perco as esperanças na juventude ajudo no possível e no impossível.

2 comentários:

  1. Gostei muito desta entrevista com a Ana Lucia. Parabéns!

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  2. Olá... deixei para ler a entrevista quando ela fosse postada... e gostei muitoo... minha mãe é meu exemploo sempreee!! amoo!!!Karol Trindade

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